Horto de Mágoas

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Nome: Horto de Mágoas
Autor: Gonzaga Duque
Categoria: contos/simbolismo/decadentismo/clássicos
Páginas: 128
Formato: 21 x 14 cm 
ISBN: 9786599179570


As editoras Ex Machina e O Grifo apresentam uma das obras mais importantes do movimento simbolista-decadentista brasileiro: Horto de Mágoas (1914), do romancista, contista, cronista, crítico de arte e historiador Gonzaga Duque (1863-1911). Essa é apenas a terceira edição desse livro em mais de um século, sendo que as duas edições anteriores estão há muito esgotadas, o que prova a importância e urgência desse resgate histórico.

O livro apresenta 12 contos que conversam com a estética da Belle Époque brasileira. Ao contrário das narrativas de viés realista/naturalista do início do século XX, Gonzaga Duque desafiou o cânone literário ao construir uma poética particular vinculada ao Simbolismo/Decadentismo e marcada por elementos insólitos. Refletindo a influência direta de Edgar Allan Poe, J.K. Huysmans e Oscar Wilde, o autor apresenta narrativas que convergem para o sobrenatural e o grotesco, povoando estas páginas e a mente do leitor com aparições fantasmagóricas, duplos, rituais ocultistas e muitos mistérios.

Até agora, Horto de mágoas contava com duas edições apenas: a edição póstuma de 1914 e a segunda edição de 1996. Nossa edição não só resgata essa importante obra de Gonzaga Duque, como também o estudo introdutório de Vera Lins, especialista no autor, e o minucioso estabelecimento de texto de Júlio Castañon Guimarães (que também contribui com um ensaio), ambos presentes na segunda edição de 1996 da Biblioteca Carioca, há muito esgotada. O posfácio, escrito exclusivamente para essa edição comemorativa dos 160 anos de nascimento do autor, é assinado por Alcebíades Diniz Miguel, editor, tradutor e estudioso do Simbolismo e do Decadentismo.


Mais conhecido como crítico de artes plásticas, terreno em que foi pioneiro, ou pelo romance Mocidade morta (1899), Gonzaga Duque semeou nos contos de Horto de mágoas (1914), publicados postumamente, pulsões humanas que só alcançariam semelhante relevo na literatura brasileira a partir de 1920, com Medeiros e Albuquerque e outros, após a divulgação mais sistemática dos estudos de Sigmund Freud.”
GILBERTO ARAÚJO


 


LUIZ GONZAGA DUQUE ESTRADA nasceu no Rio de Janeiro em 1863 e morreu na mesma capital fluminense em 1911. Além de romancista, contista, cronista e jornalista, foi o mais importante e percuciente crítico de artes plásticas no Brasil do século XIX, não apenas pelo volume e qualidade da bibliografia que deixou, mas também pelas suas posições avançadas em defesa de uma arte brasileira independente. Com apenas 17 anos, funda o periódico O Guanabara, com Olímpio Niemeyer. Colabora na Gazetinha de Arthur de Azevedo e na Gazeta da Tarde. de José do Patrocínio. Em 1888, publica A arte brasileira, seu primeiro livro, em que cobre um vasto período da produção artística nacional. Com Lima Campos, fundou revistas importantes como a Rio-Revista (1895), e Galáxia (1901). Em 1899, publica o romance Mocidade Morta, que o alça ao posto de principal autor do Simbolismo nacional. Em 1908, cofunda com Mario Pederneiras a influente revista Fon-fon. Colaborou nos principais periódicos da sua época: O Globo, O Paiz, Diário de Notícias, Diário do Comércio, entre outros, usando pseudônimos como Amadeu, Diabo Coxo, Amadeu, J. Meirinho, entre outros. Foi também um dos colaboradores mais assíduos da Kosmos, revista emblemática do século XIX, onde escreveu algumas de suas crônicas mais famosas.

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