Missal para o Diabo

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Nome: Missal para o Diabo: conto e poemas assombrosos
Autor: Cruz e Sousa
Categoria: contos/poesia/terror/gótico/clássicos
Páginas: 144
Formato: 21 x 14 cm. Edição luxo: 
capa dura, pintura trilateral e fitilho de ceda
ISBN: 9786584898080


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Fantasmas, cemitérios, possessão demoníaca, templos pagãos, padres escravocratas, múmia e até o próprio Satã.

João da Cruz e Sousa, também conhecido como o Dante Negro ou Cisne Negro, desbravou o inferno em sua obra.
Filho de escravizados, encarou de perto os horrores do racismo e a própria Morte, personagem constante em sua obra, que destinou a ele, sua esposa e aos quatro filhos o mesmo fim trágico. Fundador do Simbolismo no Brasil e influenciado pela poesia herética e satânica de Charles Baudelaire, Cruz e Sousa impactou fortemente a Literatura Brasileira ao abordar o macabro e o insólito em muitos de seus contos e poemas, através de seres fantasmagóricos e preces sinistras.

Admirado por escritores e críticos de todos os tempos, Cruz e Sousa foi durante muito tempo ignorado, com pouquíssimas reedições de suas obras.

A editora O Grifo orgulhosamente apresenta a coletânea Missal para o Diabo: contos e poemas assombrosos, uma seleção com as narrativas mais sinistras de Cruz e Sousa. Esta edição inaugura uma nova série que visa resgatar autores clássicos da Literatura Brasileira pouco conhecidos ou fora de catálogo, e apresentá-los para uma nova geração de leitores e leitoras sedentos em conhecer o lado mais sombrio de nossa tradição literária.


“Está começando a mexer em uma célula muito dolorosa da sociedade brasileira. Quando conheci, me apaixonei. Achei que ele nunca teve o reconhecimento merecido.”
PAULO LEMINSKI

“Não há gritos mais dilacerantes, suspiros mais profundos do que os seus.”
MANUEL BANDEIRA

“Nada se compara em força e originalidade à irrupção com que renova a expressão poética em língua portuguesa.”
ALFREDO BOSI



JOÃO DA CRUZ E SOUSA nasceu na Ilha da Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, em 1861. Seus pais eram escravizados alforriados. Aos 8 anos já fazia versos e, aos 20, fundou o jornal Colombo com amigos, onde publicava poesia parnasiana. Dirigiu também o jornal Tribuna Popular, onde se dedicou à causa abolicionista. Alvo de discriminação racial, foi impedido de assumir um cargo de promotor em Laguna, apesar de sua nomeação.

Em 1885, lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias, em parceria com Virgílio Várzea. Conhecido como Dante Negro, Cruz e Sousa foi o introdutor do Simbolismo no Brasil, através do seu livro de estreia, Missal, em 1893. Publicou no mesmo ano Broquéis. Esses foram os únicos livros editados em vida, mas seus poemas inéditos foram reunidos em coletâneas póstumas. Entre as mais conhecidas, estão Evocações (1898), Faróis (1900) e Últimos sonetos (1905).

Fortemente influenciado pelo satanismo baudelareano, suas obras são marcadas pelo misticismo, a sinestesia, a alegoria e o pessimismo, além da temática da pobreza, do racismo e da morte. Durante toda a sua vida lutou contra a escravidão. Para sobreviver, além de poeta e jornalista, trabalhou na Estrada de Ferro Central do Brasil, onde adquiriu tuberculose e morreu em 19 de março de 1898.

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